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PARANÁ Preso

Sargento aposentado é preso, após 7 dias foragido, suspeito de assassinar a ex-mulher na frente da filha

A suspeita é que ele não aceitava o fim de relacionamento.

11/01/2024 às 06h51
Por: Redação Fonte: Portal Nova Santa Rosa
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Foto: Portal Nova Santa Rosa
Foto: Portal Nova Santa Rosa

O sargento aposentado da Polícia Militar (PM), de 56 anos, foi preso na noite de terça-feira (9), após sete dias foragido, suspeito de assassinar a ex-esposa com golpes de faca na frente da filha de 12 anos.

A prisão, segundo a Polícia Civil, foi em Formosa do Oeste, no oeste do Estado.

O crime ocorreu na madrugada de 2 de janeiro. Viviane Aparecida Castro Furlan, foi surpreendida na casa onde morava, em Marialva, no norte do Paraná. A criança conseguiu escapar e se abrigou na casa de um vizinho.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Aldair Oliveira, durante a prisão, o suspeito tentou tirar a própria vida com golpes de faca no peito, mas foi detido.

"A Polícia Militar de Formosa do Oeste, ao receber a denúncia, acabou por localizar o suspeito em uma casa. Ele estava escondido e, ao perceber que seria preso, acabou atentando contra a própria vida se esfaqueando", falou.

Ele foi levado com escolta policial para o hospital de Cascavel com ferimentos, onde permanece internado. Ao receber alta, será levado para prisão.

NÃO ACEITAVA O FIM DO RELACIONAMENTO

Conforme a família da vítima, o suspeito não aceitava o fim do relacionamento. Segundo a polícia, a vítima tinha uma medida protetiva contra ele desde setembro de 2023.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, o suspeito deve responder por feminicídio.

"No final podemos indiciá-lo por um feminicídio consumado e, a depender do acervo probatório, ele também responderá por tentativa de homicídio", falou.

A filha do casal, de 12 anos, foi segurada pelo suspeito, mas conseguiu escapar e correr para a casa de um vizinho. Ela não ficou ferida.

Segundo a aspirante Letícia Martins Donadello, do 4º Batalhão de Polícia Militar, o sargento aposentado trabalhou 31 anos na corporação. A última unidade que ele trabalhou foi o 7° Batalhão de Polícia Militar, em Cruzeiro do Oeste.

Em nota, a Polícia Militar do Paraná (PM-PR), disse que cumpre com a "lei, a ordem e a ética", e repudia "veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios".

Disse também que o caso foi isolado e "não reflete os valores e o profissionalismo da corporação".

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