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ALTO PIQUIRI Réu

Justiça acata denúncia do MPPR e ex-namorado vira réu pela morte de Ana Carolina

Foram apontadas as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

10/06/2024 às 09h34
Por: Redação Fonte: Redação com informações do M.P
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Reprodução Redes Sociais
Reprodução Redes Sociais

O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia criminal por homicídio qualificado – já recebida pelo Judiciário – contra Eric Pereira, de 26 anos, suspeito de matar a ex-namorada Ana Carolina da Silva Cardoso, de 25 anos, a facadas no dia 24 de maio deste ano em Alto Piquiri. O crime teria sido motivado pela não aceitação do fim do relacionamento que mantinham. A vítima deixou duas filhas menores de idade.

Na data do crime, o denunciado abordou a vítima no interior de sua residência, logo após ela ter retornado do trabalho, conduziu-a para a via pública e desferiu diversos golpes de faca, causando sua morte. Foram apontadas as qualificadoras de feminicídio (crime praticado em razão do sexo feminino da vítima), motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Após o feminicídio, ele também atentou contra a vida de uma terceira pessoa que foi ao encontro da vítima para tentar socorrê-la – por esse crime, ele também foi denunciado e responderá por tentativa de homicídio com duas qualificadoras (motivo torpe e crime praticado para assegurar o cometimento do homicídio). Após os crimes, ele fugiu do local, tendo sido localizado e preso na manhã do dia seguinte.

Ameaças

Segundo apurado, o autor havia ameaçado a vítima nos dias que antecederam o crime. Como as ameaças caracterizaram descumprimento de medida protetiva que o proibia de entrar em contato com a ex-mulher, ele foi alvo de pedido de prisão preventiva pelo Ministério Público. O mandado de prisão foi expedido pelo Judiciário na tarde do dia do homicídio, cometido antes que a prisão fosse efetuada.

Ameaças

Segundo apurado, o autor havia ameaçado a vítima nos dias que antecederam o crime. Como as ameaças caracterizaram descumprimento de medida protetiva que o proibia de entrar em contato com a ex-mulher, ele foi alvo de pedido de prisão preventiva pelo Ministério Público. O mandado de prisão foi expedido pelo Judiciário na tarde do dia do homicídio, cometido antes que a prisão fosse efetuada.

Suporte

Paralelamente à condução do processo criminal, a Promotoria de Justiça deu início a atendimento e orientação psicológica e jurídica aos familiares da vítima.

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