A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (24), o inquérito sobre o assassinato de um homem na rodovia BR-272, ocorrido no dia 24 de agosto.
O corpo da vítima foi encontrado sem vida na zona rural da cidade, e próximas a ele foram localizadas munições deflagradas, evidenciando uma execução a tiros.
O principal suspeito do crime, que estava foragido desde a data do homicídio, foi localizado no último sábado (21), após dar entrada no Hospital Universitário de Maringá com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Ao chegar ao local para cumprir o mandado de prisão preventiva, a equipe policial foi informada que o homem havia sofrido morte encefálica pouco antes da chegada dos agentes.
O delegado responsável pelo caso, Luã Mota, explicou que a Polícia Civil já havia representado pela prisão preventiva do suspeito, acusado de homicídio triplamente qualificado. "Recebemos a informação de que o autor do homicídio havia sido internado e, após as devidas diligências, confirmamos a veracidade da notícia. Contudo, a morte encefálica do investigado foi confirmada pouco antes de nossa chegada", relatou o delegado.
O crime chocou a comunidade de Francisco Alves. A vítima foi morta a tiros na noite de 24 de agosto, e seu corpo foi encontrado durante a madrugada do dia seguinte. O autor do crime, que havia confessado o homicídio em depoimento por videoconferência, alegou que o desentendimento que culminou no assassinato surgiu após o consumo de bebidas alcoólicas.
No dia 26 de agosto, a Polícia Civil localizou a caminhonete utilizada pelo suspeito durante a execução do crime. O veículo foi encontrado abandonado em uma área rural de Francisco Alves. A confissão do autor, obtida durante interrogatório, foi crucial para a elucidação do caso. No entanto, como o crime não ocorreu em flagrante, o homem foi inicialmente liberado até a decretação de sua prisão preventiva.
Agora, com a morte do investigado, a Polícia Civil encaminhará o inquérito ao Poder Judiciário para que seja declarada a extinção da punibilidade do acusado. "O investigado foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, mas, com sua morte, o processo será arquivado", concluiu o delegado Mota.