Jéssica Berto dos Santos, de 29 anos, faleceu algumas horas após um parto induzido no Hospital Universitário do Oeste (HU) em Cascavel, e seu bebê também não resistiu. O caso, ocorrido na segunda-feira (14), deixou a família em busca de respostas.
A mãe de Jéssica, Dona Luci, está em choque, e o irmão não se conforma com a perda. Jéssica era mãe de duas crianças, uma de 7 e outra de 4 anos, e o parto do terceiro filho, realizado no domingo (13), não teve o desfecho esperado.
Segundo os familiares, a gravidez de Jéssica transcorreu normalmente e o parto estava previsto para o sábado (12). No entanto, a situação mudou quando seu quadro de saúde se agravou no domingo (13). O irmão relatou que Jéssica sentia fortes dores, e, ao retornar ao hospital, o parto foi induzido, mas o bebê nasceu sem vida.
A família mencionou contradições nas informações recebidas do hospital: primeiro, suspeitaram de dengue, mas o teste deu negativo. Depois, foi dito que o cordão umbilical asfixiou o bebê.
Em nota, o HU informou que Jéssica chegou ao hospital na noite de sábado, apresentando febre na madrugada de domingo. Foi examinada, recebeu cuidados e ficou em observação, mas teria decidido ir embora. Retornou no domingo em trabalho de parto, e a criança, que inicialmente apresentava batimentos cardíacos normais, nasceu sem sinais vitais. Manobras de reanimação foram realizadas por 20 minutos, mas sem sucesso.
Após o parto, Jéssica permaneceu internada, monitorada pela equipe médica. Na segunda-feira, ela passou mal e, após sofrer uma parada cardiorrespiratória, não resistiu, mesmo com tentativas de reanimação.
O hospital, em sua nota, destacou que seguiu os protocolos de referência materno-infantil do Paraná e lamentou profundamente as mortes. O caso está sendo investigado pelo serviço de verificação de óbito para confirmação das causas.