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PARANÁ Prejuízo ao tráfico

Apreensões de drogas pela PRF no Paraná atingem recorde histórico com 284 toneladas

Além das apreensões de drogas, a atuação da PRF também se destacou pela prisão de traficantes

10/01/2025 às 06h59
Por: Redação Fonte: Redação com informações da PRF
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Foto: Divulgação PRF
Foto: Divulgação PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) obteve um desempenho recorde em 2024, ao apreender mais de 284 toneladas de drogas nas rodovias do Paraná, incluindo maconha, cocaína e crack.

Esse resultado superou a marca de 2023, que havia sido de 195 toneladas, e reflete a intensificação das atividades de combate ao tráfico.

Entre os entorpecentes apreendidos, a maconha lidera, com 280 toneladas, seguida pela cocaína, com 3,6 toneladas, representando aumentos de 46% e 34%, respectivamente, em comparação ao ano anterior.

A PRF é responsável por 57% do total de apreensões no estado, que somaram 444 toneladas entre janeiro e novembro de 2024, conforme dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Das 444 toneladas, 257 foram retiradas pelas equipes da PRF, um aumento considerável nas ações de segurança nas rodovias paranaenses.

Além das apreensões de drogas, a atuação da PRF também se destacou pela prisão de traficantes. O número de detidos subiu 23%, passando de 576, em 2023, para 711. A grande maioria dos presos é composta por homens, que representam mais de 85% das detenções.

O êxito nas apreensões deve-se, em grande parte, ao trabalho de inteligência policial. Ferramentas especializadas e o cruzamento de dados com outras forças de segurança permitiram uma abordagem mais eficiente, com a maior parte das apreensões de maconha (73%) e cocaína (88%) sendo resultado direto dessa estratégia.

Além das drogas, a PRF também teve êxito em combater o contrabando de armas e cigarros. Foram apreendidas 132 armas de fogo, incluindo 46 longas, e mais de 29 milhões de maços de cigarro. As apreensões de cigarros eletrônicos, por sua vez, aumentaram mais de 250%, com a interceptação de mais de 525 mil unidades, que eram contrabandeadas para o país.

Os dispositivos, conhecidos como DEFs, estão proibidos no Brasil devido aos riscos à saúde, já que as substâncias neles contidas têm grande concentração de nicotina e aditivos químicos. Estudos internacionais alertam sobre os riscos desses produtos, especialmente entre jovens, que são atraídos pelos sabores e pela alta eficiência na entrega de nicotina.

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