Diagnosticada com um pseudocisto pancreático, Daiane Melo Teixeira, de 30 anos, já passou por duas cirurgias no ano passado.
No entanto, o cisto não pôde ser completamente removido devido à sua localização no pâncreas. Para controlar o problema, foi colocado um dreno que liga o cisto ao estômago, permitindo que o líquido seja drenado e evitando o aumento do cisto. Apesar do procedimento, o cisto voltou a crescer e atualmente mede 13 cm, contendo cerca de 1 litro de líquido.
Natural de Alto Piquiri, Daiane enfrenta dificuldades para continuar o tratamento. O município não conseguiu encaminhá-la ao Hospital Angelina Caron, referência no tratamento de sua condição. Sem alternativas, ela decidiu ir a Curitiba por conta própria, onde conseguiu atendimento médico. No entanto, os custos com exames, tomografias, medicamentos e deslocamento têm sido um grande desafio.
"Estou me tratando aqui em Curitiba, mas os gastos são altos. Preciso fazer exames constantes, comprar remédios e me deslocar para consultas e procedimentos. Estou ficando na casa de parentes, mas mesmo assim é difícil arcar com tudo", relata Daiane.
Além dos custos médicos, a paciente aguarda a análise de seu processo no INSS, que pode garantir algum auxílio financeiro durante o tratamento. Enquanto isso, ela depende da solidariedade de familiares e amigos para cobrir as despesas.
Pseudocistos pancreáticos são acúmulos de líquido que se formam no pâncreas ou ao seu redor, geralmente como complicação de uma pancreatite (inflamação do pâncreas). Eles podem causar dor abdominal, náuseas, vômitos e, em casos mais graves, complicações como infecções ou compressão de órgãos vizinhos. O tratamento pode incluir drenagem do líquido, cirurgia ou procedimentos endoscópicos, dependendo do tamanho e da localização do cisto.
Daiane Melo Teixeira está buscando apoio para cobrir os custos do tratamento e deslocamento. Familiares e amigos organizaram uma vaquinha online para arrecadar fundos. Para contribuir, basta fazer um PIX para a chave 44997700211.
"Estou lutando pela minha saúde e agradeço qualquer ajuda que puderem oferecer. Cada contribuição faz diferença nesse momento difícil", diz Daiane.
Enquanto aguarda a resolução de seu processo no INSS e a continuidade do tratamento, Daiane segue firme, enfrentando os desafios com esperança e determinação.