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Mãe Monstro: Mulher é presa por torturar filho de 2 anos com queimaduras, mordidas e braço quebrado

Criança foi hospitalizada com fratura, hematomas, mordidas e queimaduras; mãe continuava as agressões mesmo durante internação.

10/05/2025 às 18h37
Por: Redação Fonte: Reporter MT
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Pixabay
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Uma mulher foi presa na sexta-feira (9) acusada de torturar o próprio filho de apenas dois anos de idade.

A prisão foi efetuada por policiais da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso (DEDMCI) de Várzea Grande, com apoio do Conselho Tutelar.

A criança deu entrada no Pronto-Socorro de Várzea Grande com uma fratura grave no braço e diversos sinais de maus-tratos, incluindo hematomas, queimaduras de cigarro, mordidas e unhadas. De acordo com os relatos, mesmo hospitalizado, o menino continuava sendo agredido pela mãe, que foi flagrada desferindo tapas, beliscões e até retirando o acesso venoso dos medicamentos.

Conforme informações do Conselho Tutelar, as agressões vinham ocorrendo há pelo menos uma semana, na cidade de Santo Antônio de Leverger, onde a família reside. A mãe alegou inicialmente que a fratura no braço teria sido resultado de uma queda doméstica, mas não procurou atendimento médico devido ao feriado na ocasião. Ela ainda enviou a criança para a escola usando uma blusa de frio para esconder os ferimentos.

Na escola, o menino chorava de dor, o que levou funcionários a acionarem o Conselho Tutelar. O órgão obrigou a mãe a levá-lo ao hospital, onde foi constatada a necessidade de cirurgia imediata.

A delegada Jéssica Cristina de Assis, responsável pelo caso, afirmou que ficou evidente a prática contínua de tortura.

“As agressões eram permanentes e, mesmo diante da gravidade do quadro de saúde da criança, a mãe continuava submetendo o filho a violações sérias, colocando a vida dele em risco”, destacou.

A mulher foi conduzida à Delegacia da Mulher, onde foi autuada em flagrante pelo crime de tortura-castigo. A delegada representou à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

A criança segue sob cuidados médicos e o caso continua sendo investigado.

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