Com apenas 21 anos, Vítor Eduardo Pellenz, natural de Caxias do Sul (RS), protagonizou uma das histórias mais surpreendentes envolvendo brasileiros na guerra entre Ucrânia e Rússia.
Em 2023, ele deixou o Brasil para integrar voluntariamente uma das linhas de frente do conflito, participando da ofensiva em Krynky, na região de Kherson — uma das operações militares mais arriscadas da guerra.
Durante um intenso confronto, Vítor foi gravemente ferido por uma granada e declarado morto em campo. No entanto, contrariando todas as previsões, foi encontrado com vida e resgatado por uma equipe de forças especiais ucranianas. A missão de resgate, descrita como um verdadeiro milagre por oficiais, ganhou destaque nos bastidores militares.
O jovem caxiense foi homenageado pelas Forças Armadas da Ucrânia, recebendo condecorações por bravura, resistência e dedicação. Sua sobrevivência, em meio a um cenário de devastação e perdas humanas, transformou-se em símbolo de coragem entre os combatentes estrangeiros presentes no conflito.
A história de Vítor reacende debates sobre o envolvimento de civis brasileiros em guerras internacionais, o impacto emocional de tais experiências, e os limites da bravura quando colocada à prova nas trincheiras da guerra moderna.